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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Consumo domiciliar é responsável por 79% da devastação da Caatinga


Quem imagina que a degradação da Caatinga no Semiárido paraibano é provocada pela ação e funcionamento de grandes indústrias e empreendimentos comerciais pode estar enganado. O estudo ‘Cenários para o Bioma Caatinga’, realizado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, revelou que 79% da lenha e do carvão retirados da vegetação estão relacionados ao consumo domiciliar, restando somente 21% com origem no consumo comercial e industrial. 
No último levantamento divulgado pelo Ministério do Meio Ambiente, em março, revelou que a Paraíba perdeu 1.013 km² de sua Caatinga por conta do desmatamento, no período entre os anos de 2002 e 2008. A área representa um território superior à soma dos municípios Campina Grande (621 km²) e João Pessoa (211 km²).
“A realidade que temos é muito preocupante. Nós temos aqui um grande índice de degradação dos recursos naturais, sendo que 60% da área da Paraíba possui algum nível de degradação, e 45% da área da Caatinga paraibana já foram desmatados. Cada Estado que está dentro do Semiárido deve elaborar um programa estadual de combate à desertificação para barrar esse processo”, observou o tecnologista do Instituto Nacional do Semiárido (Insa), Aldrin Martin,  em palestra no auditório da Associação Comercial e Empresarial de Campina Grande (ACCG). Para ele, o uso racional da água, o manejo florestal, práticas de conservação do solo e o reflorestamento podem ser alternativas para combater o problema. 
O secretário de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado, Francisco Sarmento, informou, no entanto, que o Estado já vem desenvolvendo projetos com o objetivo de amenizar o crescimento da devastação desse tipo de vegetação. “Nós assinamos um convênio com o Ministério do Meio Ambiente e estamos elaborando políticas públicas que serão adotadas para combater o problema”, observou. 
VALE DOS DINOSSAUROS
O Ministério Público Federal vai propor a assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para estabelecer responsabilidades e tentar barrar a degradação do patrimônio histórico presente no Vale dos Dinossauros, na cidade de Sousa, no Sertão do Estado. A medida, conforme o procurador regional federal Yordan Moreira Delgado, tem por finalidade garantir a preservação do sítio arqueológico e dos vestígios encontrados no local.    
Ontem o procurador solicitou ao Corpo de Bombeiros, e junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e à Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) providências, diante de informações de que passarelas do parque estariam correndo o risco de desabar e oferecendo perigo aos turistas.
“Certamente será proposto esse TAC e nele estabelecidas as responsabilidades sobre a preservação do local”, disse.

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