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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Veneno de aranha pode ser chave para tratamento contra distrofia muscular


Veneno da tarântula chilena rosa (foto) possui proteína que mantém os canais de íon fechados

Substância química encontrada no veneno da tarântula chilena rosa pode estender vida de crianças com a condição por décadas

Rosie, uma tarântula chilena rosa, pode ser a chave para o tratamento da distrofia muscular. Estudo conduzido na Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, descobriu que uma substância química encontrada no veneno da aranha é capaz de enganar o corpo, fazendo o organismo entender que está sob ataque. Resultados apontam que o processo descrito tem potencial para auxiliar pacientes com a condição a vencerem a doença.
O professor de fisiologia e biofísica que lidera o projeto, Frederick Sachs, adquiriu a primeira aranha da espécie de Rosie há 20 anos. A tarântula era um mascote para a equipe de pesquisa, que investigava o efeito de venenos em importantes estruturas celulares chamadas canais iónicos mecano-sensíveis.
Estes canais, descobertos em 1983, são minúsculos túneis que ligam o interior de uma célula com o mundo exterior. Normalmente, os túneis estão fechados. Mas, quando uma célula é esticada ou retorcida, os túneis se abrem e deixam cálcio e outras substâncias entrarem nas células. Efeito semelhante ao que acontece na distrofia muscular.  Devido a um gene defeituoso, pacientes com a condição não têm uma proteína de reforço que ajuda as células do músculo a manterem a forma. Isso faz com que as células se curvem e os canais de íons se abram. "O resultado final dessa reação em cadeia é que o corpo começa a digerir o músculo de dentro para fora", disse o professor Sachs.
O pesquisador então levantou a hipótese de que venenos, que são muito complexos em sua composição química, poderiam conter compostos moleculares capazes de obstruir os canais iônicos. Para testar esta teoria, Sachs contratou o PhDTom Suchyna, para analisar venenos de lacraias, escorpiões e aranhas.
"Não havia nenhuma droga para os canais iónicos mecano-sensíveis, então o que você faz é sair para procurar um", diz Sachs. O efeito mais promissor veio exatamente da espécie que o pesquisador havia adotado como animal de estimação. No veneno da tarântula chilena rosa, a equipe descobriu uma proteína que mantinha os canais de íon fechados. Os resultados da pesquisa chamaram a atenção do avô de um paciente com distrofia muscular, que ofereceu financiamento ao projeto. O corretor da bolsa de Williamsville Jeff Harvey (que encontrou o estudo através do Google) contou a equipe a história de seu neto JB e afirmou que estava procurando uma pesquisa sobre a doença para investir. Uma empresa então foi formada para dar continuidade ao projeto, a Tonus Therapeutics.
Atualmente, a terapia de proteína está sendo testada em camundongos com distrofia. Os experimentos iniciais descobriram que os animais ganharam força e não sofreram reações tóxicas durante o uso por mais de 40 dias.
A proteína utilizada nos estudos é sintetizada em laboratório e espelhada na proteína original da tarântula. Os pesquisadores observam que a terapia não é uma cura. Mas ressaltam que se funcionar em seres humanos pode estender a vida de crianças com distrofia muscular por décadas. A doença afeta apenas meninos. Aos 12 anos grande parte das vítimas da condição estão em cadeiras de rodas. Mais tarde, o coração e o diafragma se deterioram, o que dificulta a respiração. Poucos pacientes passam dos 30 anos.

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